Muitas mãos humanas vêm destruindo os seus próprios lares, suas vidas e a de seus filhos, devastando o passado e o futuro de gerações. Muitos homens estão acabando, matando, extinguindo a mãe natureza, a tão acolhedora “natureza”. É impressionante o número de áreas devastadas no estado de Amazonas, nossa maior riqueza natural, a cena é caótica. Acho que os verdadeiros culpados não são somente os que as derrubam, as que a cerram, mas os que mandam fazerem isso, os tolos soberanos, que pensam que só porque ocupam uma cadeira na legislação do país, pensam que têm direito de passarem por cima de qualquer um, são todos ordinários. Entendo que há muitas pessoas humildes que sobrevivem disso, mas não justifica tamanha crueldade, tamanha ira contra a mata. Só lamento pelo mal que elas causam a natureza, a mim, a si mesmas e ao mundo, todos nós somos vitimas de um capitalismo, de uma hierarquia e impunidade gigante.
As pessoas vêm que a natureza, os animas estão sendo castigados, mas ninguém tenta parar, lutar contra este exagero, este desmatamento. Depois todos choram, sofrem quando a natureza se revolta dando a eles, tsunamis, enxurradas, terremotos, incêndios, tornados... é a dor que o homem causa a natureza sendo devolvida.
Muitos nem se preocupam em poupar a energia, reciclar, não poluir, somos todos uns primatas, uns filhos ingratos. É vergonhoso, é burrice destruir o próprio país, a fonte de vida, se a natureza já nos fornece uma parte dela para nós explorarmos e vivermos bem o suficiente... porque destruirmos o resto? Por maldade, prazer, ambição? É ridículo, insensato... Já passou da hora de acordarmos e ajuda-la, de não extingui-la, pelo amor dos céus e da eternidade, cooperem, não façam mal á alguém algo que vocês sabem que pode se irritar e devolver de uma forma ainda mais cruel, não estou pedindo para todos serem ambientalistas ou amarem a natureza, mas amarem a si mesmas e prezarem por um patrimônio universal, não tem cabimento se rebelar contra algo que sempre te alimentou, criou. Sejamos todos sensatos, pelo menos um dia, ou uma vez na vida.
Telma
Telma